Diabetes, diferença entre tipo 1 e tipo 2, causas, complicações e tratamento.
ENTENDA TUDO SOBRE DIABETES
Diabetes Mellitus (tipo 1 e tipo 2)
O diabetes é uma condição crônica de saúde, ou seja, que dura por toda a vida, na qual o nível de glicose fica muito elevado no sangue.
Isso ocorre porque a insulina, o hormônio que retira a glicose do sangue e leva para dentro das células para ser gasta e usada como energia, não está sendo produzida ou não funciona corretamente.
Por não conseguir ser usada pelas células, a glicose acaba então se acumulando na corrente sanguínea.
Os dois tipos principais de diabetes são:
Diabetes tipo 1: O sistema imunológico ataca as células produtoras de insulina e ela deixa de ser produzida. É uma condição que surge desde o nascimento.
Diabetes tipo 2: a insulina produzida não está sendo suficiente ou as células estão resistentes à ação da insulina. É uma condição que surge na vida adulta e se relaciona com os hábitos alimentares.
O diabetes tipo 2 é muito mais comum que o tipo 1.
Pré-diabetes
É o termo usado quando se tem os níveis de glicose no sangue acima do normal, mas não altos suficientes para fazer o diagnóstico de diabetes.
Apesar disso, já é um momento de alerta pois há um risco elevado de se tornar diabético. Por isso, é o momento ideal de começar o tratamento e evitar que se instale o quadro de diabetes.
Principais sintomas: na presença deles, procure um endocrinologista!
-Sede excessiva
-Urina com frequência, especialmente à noite
-Visão embaçada
-Boca seca
-Cansaço
-Fome excessiva
No diabetes tipo 1, os sintomas podem se instalar abruptamente, ao longo de semanas ou até dias. Já a diabetes tipo 2 pode permanecer assintomática por muitos anos.
Diabetes gestacional
Durante a gravidez é normal os níveis de glicose no sangue se elevarem. Isso acontece porque nesse período, a mulher produz hormônios que bloqueiam parcialmente a ação da insulina. Mas em alguns casos, a glicose se eleva tanto que se instala o quadro de diabetes gestacional.
Causas de diabetes
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que é liberado na corrente sanguínea para levar glicose para dentro das células. Ou seja, quando o alimento é digerido e cai no sangue, a insulina move a glicose para dentro das células, onde é usada como energia.
Mas para quem tem diabetes, a glicose não é totalmente transformada em energia pela deficiente ação insulínica e assim se acumula no sangue.
Na diabetes tipo 1, por ser autoimune, ocorre destruição das células produtoras de insulina (células beta-pancreáticas) pelo próprio sistema imune.
Já a diabetes tipo 2 ocorre pela ingesta excessiva de alimentos ricos em açúcares que liberam glicose na corrente sanguínea de uma forma acelerada. Carboidratos refinados e doces são exemplos de alimentos que estimulam uma alta produção de insulina.
Resistência à insulina
Além da alimentação rica em açúcares e carboidratos, pessoas com acúmulo de gordura na região abdominal também podem desenvolver diabetes tipo 2, pois sabe-se que essa gordura aumenta a resistência das células à insulina.
Consequências e complicações
Se a diabetes não for tratada e os níveis de glicose ficarem elevados no sangue por muito tempo, pode começar a ocorrer lesões nos órgãos.
Dentre as complicações da diabetes, as principais são:
-Doenças cardiovasculares, como AVC e infarto
-Neuropatia: degeneração progressiva dos nervos
-Retinopatia: doença que afeta os pequenos vasos da retina
-Surdez
-Pé diabético
-Dificuldade de cicatrização de feridas
-Infecções urinárias de repetição